Na semana passada começamos o processo de elaboração do nosso molde para o corpo de prova com o auxílio do Professor Daniel Mota no Laboratório de Ensaios de Materiais de Construção. O Professor nos cedeu um modelador matemático de traço de concreto que tem como referência o trabalho realizado por alunos do curso de Engenha Civil "Dosagem experimental de concreto e caracterização dos seus agregados". Com isso, calculou a quantidade de cada componente do concreto para o volume da metade da nossa caixa de molde (Dimensões: 300x100x150mm), que possui aproximadamente 4,5L (Por precaução, as quantias foram calculadas para um volume de 5L de concreto). As proporções utilizadas podem ser vistas na Figura 1.
Durante sua confecção, possuímos alguns problemas que foram causados por inexperiência dos integrantes. Ao realizar a primeira mistura de cimento, areia, brita e água utilizando o modelador, percebeu-se que a mistura possuía uma consistência muito líquida e que parte da água adicionada ficou na superfície da caixa do molde. Segundo, isso pode ter sido causado por dois motivos: os materiais utilizados para a mistura possuíam propriedades diferentes (granulometria, umidade e densidades) dos que foram utilizados no modelador ou houve um excesso na quantidade de aditivo adicionado à mistura para torná-la mais fluida. Com essas observações foi possível concluir que o modelo do corpo de prova, por ser feito de um material polimérico e oco, iria flutuar sobre o concreto. Sendo assim, não iria propiciar a cavidade desejada para a fundição.
Figura 1: Perfil de Concreto calculado para um volume de 5L
Fonte: Própria
Durante sua confecção, possuímos alguns problemas que foram causados por inexperiência dos integrantes. Ao realizar a primeira mistura de cimento, areia, brita e água utilizando o modelador, percebeu-se que a mistura possuía uma consistência muito líquida e que parte da água adicionada ficou na superfície da caixa do molde. Segundo, isso pode ter sido causado por dois motivos: os materiais utilizados para a mistura possuíam propriedades diferentes (granulometria, umidade e densidades) dos que foram utilizados no modelador ou houve um excesso na quantidade de aditivo adicionado à mistura para torná-la mais fluida. Com essas observações foi possível concluir que o modelo do corpo de prova, por ser feito de um material polimérico e oco, iria flutuar sobre o concreto. Sendo assim, não iria propiciar a cavidade desejada para a fundição.
Após tal equívoco, Daniel disponibilizou um material que serviu como solução para nosso problema. Utilizando uma tipo de areia de brita, que foi adicionada na mistura como um substituto para metade da quantia de areia calculada, foi possível obter uma consistência menos líquida para o concreto, atingindo um ponto ideal para o que almejávamos (Figura 2), o qual foi possível depositar o modelo do corpo de prova sem que flutuasse no concreto.
Figura 2: Massa de Concreto
Fonte: Própria
Após terminar a mistura de concreto, partimos para a confecção do molde. Primeiro, passamos graxa comum, que foi o nosso material desmoldante, nas paredes internas da caixa metálica e na base de madeira, depois revestimos com sacos plástico para facilitar a remoção do concreto. Feito isso, depositamos a mistura de concreto até atingir o topo da parte inferior da caixa. Em seguida, depositamos o modelo de corpo de prova, acomodando-o de tal maneira que ele fique submerso até a metade e deixamos o concreto secar por aproximadamente 2 dias.
Figura 3: Parte Inferior do molde de concreto
Fonte:Própria
Após a confecção da parte inferior do molde, prosseguimos para a parte superior. Como as duas partes do molde possuem o mesmo volume, utilizamos as mesmas proporções da parte inferior. Um aspecto importante que foi dito na postagem anterior foi que o molde necessita de dois canais importantes, o canal de descida e o massalote. Para que o molde possua esses perfis, utilizamos 2 tubos de ferro posicionados de uma maneira que eles estivessem encostados no modelo do corpo de prova. O motivo desses tubos estarem revestidos com saco plástico na Figura 4 deve-se ao fato de que seria impossível removê-los após o concreto se solidificar, gerando a necessidade "aumentar" o diâmetro do tubo para que ele saia com facilidade.
Figura 4: Vista lateral do molde solidificado com os tubos de alumínio
Fonte: Própria
Figura 5: Vista isométrica do molde solidificado com os tubos de alumínio
Fonte: Própria
Referências:
-XISTO, Adriano Cedro Souza et al. Dosagem experimental de concreto e caracterização dos seus agregados, 2017
Escrito por Victor Improta Moreira
Figura 1 - deveria ser utilizada outra ferramenta que permitisse a captura mais clara da imagem ("print screen" ou ferramenta de captura)...
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