sábado, 29 de julho de 2017

Revisão do Plano de Trabalho

Caros leitores,

Como requisitado, a equipe precisou fazer uma revisão do nosso primeiro plano de trabalho. A necessidade dessa revisão decorre do fato de que não tínhamos uma noção ampla do que pretendíamos fazer para o projeto. Após nos envolvermos mais com os assuntos teóricos das disciplinas envolvidas e Gestão de Projetos, percebemos que nosso plano inicial estava incompleto e muito simples. Então, ainda utilizando o software MSProject, fizemos uma versão melhorada e com mais etapas:
Fonte: Própria

Review of the Work Plan 

Dear readers, 

As requested, the team needed to make a review of our first work plan. The need of this review stems from the fact that we didn't have a broad notion of what we intended to do for the project. After getting more more envolved with the theory from the project's subjects and Project Management, we realized that our inicial work plan was incomplete and too simple. So, using the software MSProject, we made an improved version with more steps:

Escrito por Victor Improta Moreira

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Fundição dos corpos de prova e resultados.

Caros leitores,

na semana passada houve alguns imprevistos em relação a fundição e os testes de ensaio mecânico dos corpos de prova.

  • Fundição:
Conforme dito antes, a equipe iria utilizar um molde feito de concreto. Contudo, tal ideia não originou o resultado esperado, na medida em que quando ocorreu a fundição, não conseguiu-se fazer um corpo de prova inteiro, visto que sobrou espaços muito grandes na sua composição. Assim, a equipe definiu fazer os corpos de prova a partir de um molde de areia verde. Escolheu-se um molde feito por areia verde pelo fato de ser um molde de fácil manufatura e rápido de fabricar. Então, necessitou-se fabricar tal areia verde, que segundo CHIAVERINI, os materiais e suas devidas proporções para confeccioná-la são, respectivamente:
·       
             Areia – 100 partes
·         Argila – 20 partes
·         Água – 4 partes

Desse modo, seguindo tais proporções, foram utilizados 15 kg de Areia, 3 kg de Argila e 0.6 kg de água. Com o material em mãos, mensurados por uma balança eletrônica, foi fabricada a areia verde misturando esses materiais aos poucos.

Para dar uma maior variabilidade a fabricação do corpo de prova, foram construídos e utilizados dois tipos de molde utilizando areia verde.

Para o primeiro tipo de molde foi necessário utilizar duas caixas de molde metálicas retangulares, sendo que na primeira caixa a areia verde foi posta e compactada aos poucos até chegar perto do seu volume total, logo em seguida, posicionou-se o corpo de prova de modo ele fique deitado e metade do seu volume ultrapasse o limite da caixa metálica. Antes de iniciar a confecção da parte superior do molde, foi necessário passar grafite em pó na superfície da areia compactada e no modelo do corpo de prova para facilitar a sua posterior remoção. Depois disso, foi encaixada outra parte da caixa de molde. Dessa vez, nesta caixa, inseriram-se dois tubos de ferro colados com as extremidades do modelo, para fazer os massalotes, que são canais de saída e de entrada do metal liquido. Assim, depois de compactar a areia verde em camadas na segunda caixa, foram retirados os dois tubos e o corpo de prova, e com isso o primeiro molde foi concluído, conforme pode ser visto na Figura 1

Figura 1: Primeiro Molde Finalizado
Fonte Própria

Fonte Própria
Isto aconteceu devido a dois fatores, o primeiro foi o fato de haverem vazios na estrutura do corpo, originados durante o vazamento e a solidificação, causados pelo ar que estava dentro do molde e não teve por onde escapar, formando bolhas ao longo da peça. Já o segundo foi o desprendimento dos grãos da areia verde para a região onde o metal seria vazado, causando um acumulo de impurezas do material. Provavelmente, esse desprendimento ocorreu pelo fato da areia verde não estar devidamente compactada e, como o material depositado estava fluido e foi despejado, houve um pequeno desmoronamento dessa areia. Norton afirma em seu livro Projetos de Maquina 4ª Ed. que “se há presença de trincas em um material dúctil, este pode fraturar subitamente a níveis de tensão nominal bem abaixo da tensão de escoamento, mesmo em carregamentos estáticos”. Por causa disso, não será possível considerar quaisquer dados originados pelos ensaios mecânicos para este corpo de prova, na medida em que o material sofreu a fratura com uma tensão bem abaixo da tensão de ruptura normal.

  • -    Corpo de prova produzido pelo molde retangular:
Já para o corpo de prova produzido pelo molde metálico retangular, o imprevisto se deve ao fato de o alumínio, que conforme dito na introdução é dito como o material dúctil, se comportou como um material frágil, conforme pode ser visto no gráfico 1. Apesar disso, o local de ruptura foi no local esperado, conforme pode ser visto na figura 3.

Gráfico 1: Tensão-Deformação do Alumínio Fundido

Figura 3:
Fonte Própria

Norton afirma, em seu livro Projetos de Maquina 4° Ed., que “Os mesmos materiais podem ser dúcteis ou frágeis dependendo do modo, como são fabricados, trabalhados ou tratados termicamente”. Além disso, segundo CHIAVERINI, quando o alumínio é fundido, este absorve hidrogênio, cujo gás provoca porosidades na peça. Somado a isso, pelo fato de sua superfície não ser uniforme principalmente no comprimento do corpo útil, há uma distribuição irregular de tensão. Assim, pode haver inicio de trincas em seu comprimento, no qual com a aplicação de tensão, ela pode se propagar e fazer com que o material que originalmente é um material dúctil, se comporte como um material frágil e, desse modo, se rompa sem escoar. Assim, pelo gráfico, como o material não demonstrou uma tensão de escoamento, só será considerado a tensão máxima do material, que foi no valor de 125.6 MPa, para os cálculos referentes à resistência que os rebites suportarão. 

Referências:
-CHIAVERINI, V. Tecnologia Mecânica. Processos de Fabricação e Tratamentos. Volume II. Editora Makron Books. 1986;
- NORTON, Robert L. Projeto de máquinas: uma abordagem integrada. 4ª Edição. Porto Alegre: Bookman, 2013.



Escrito por: Tiago Lobo Oliveira e Victor Improta Moreira.

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Atualização Semanal: Fundição do Corpo de Prova

Caros Leitores,

Após a confecção do molde do corpo de prova, ocorreram alguns imprevistos. Notou-se que o molde ficou fixo na caixa metálica, impossibilitando a equipe de remove-lo da caixa sem que este seja destruído. Como a caixa que a equipe utilizou precisava ser compartilhada com as demais equipes, não podemos colocar o molde em um processo de anti-cura, que é um método de remover a umidade do material a custo da sua tensão máxima. Devido a isso, precisamos fazer a fundição com urgência para fabricar a peça e destruir o molde, porém, ao vazar o material no molde, o líquido remanescente no concreto evaporou por conta do calor do metal. A evaporação gerou bolhas grandes o suficiente a ponto de inviabilizar o corpo de prova fundido. Esse resultado não era esperado pela equipe, apesar de que sabíamos o motivo de ter ocorrido. A não realização da etapa de anti-cura certamente causou isso.

Infelizmente a tentativa de realizar a fundição com um molde de concreto não foi bem sucedida, mas isso não implica dizer que é ineficiente ou inviável.

Escrito por Victor Improta Moreira

Atualização Semanal: Confecção do Molde do Corpo de Prova

Caros Leitores,

Na semana passada começamos o processo de elaboração do nosso molde para o corpo de prova com o auxílio do Professor Daniel Mota no Laboratório de Ensaios de Materiais de Construção. O Professor nos cedeu um modelador matemático de traço de concreto que tem como referência o trabalho realizado por alunos do curso de Engenha Civil "Dosagem experimental de concreto e caracterização dos seus agregados". Com isso, calculou a quantidade de cada componente do concreto para o volume da metade da nossa caixa de molde (Dimensões: 300x100x150mm), que possui aproximadamente 4,5L (Por precaução, as quantias foram calculadas para um volume de 5L de concreto). As proporções utilizadas podem ser vistas na Figura 1.
Figura 1: Perfil de Concreto calculado para um volume de 5L
Fonte: Própria

Durante sua confecção, possuímos alguns problemas que foram causados por inexperiência dos integrantes. Ao realizar a primeira mistura de cimento, areia, brita e água utilizando o modelador, percebeu-se que a mistura possuía uma consistência muito líquida e que parte da água adicionada ficou na superfície da caixa do molde. Segundo, isso pode ter sido causado por dois motivos: os materiais utilizados para a mistura possuíam propriedades diferentes (granulometria, umidade e densidades) dos que foram utilizados no modelador ou houve um excesso na quantidade de aditivo adicionado à mistura para torná-la mais fluida. Com essas observações foi possível concluir que o modelo do corpo de prova, por ser feito de um material polimérico e oco, iria flutuar sobre o concreto. Sendo assim, não iria propiciar a cavidade desejada para a fundição.

Após tal equívoco, Daniel disponibilizou um material que serviu como solução para nosso problema. Utilizando uma tipo de areia de brita, que foi adicionada na mistura como um substituto para metade da quantia de areia calculada, foi possível obter uma consistência menos líquida para o concreto, atingindo um ponto ideal para o que almejávamos (Figura 2), o qual foi possível depositar o modelo do corpo de prova sem que flutuasse no concreto.

Figura 2: Massa de Concreto

Fonte: Própria 
Após terminar a mistura de concreto, partimos para a confecção do molde. Primeiro, passamos graxa comum, que foi o nosso material desmoldante, nas paredes internas da caixa metálica e na base de madeira, depois revestimos com sacos plástico para facilitar a remoção do concreto. Feito isso, depositamos a mistura de concreto até atingir o topo da parte inferior da caixa. Em seguida, depositamos o modelo de corpo de prova, acomodando-o de tal maneira que ele fique submerso até a metade e deixamos o concreto secar por aproximadamente 2 dias. 
Figura 3: Parte Inferior do molde de concreto
Fonte:Própria
Após a confecção da parte inferior do molde, prosseguimos para a parte superior. Como as duas partes do molde possuem o mesmo volume, utilizamos as mesmas proporções da parte inferior. Um aspecto importante que foi dito na postagem anterior foi que o molde necessita de dois canais importantes, o canal de descida e o massalote. Para que o molde possua esses perfis, utilizamos 2 tubos de ferro posicionados de uma maneira que eles estivessem encostados no modelo do corpo de prova. O motivo desses tubos estarem revestidos com saco plástico na Figura 4 deve-se ao fato de que seria impossível removê-los após o concreto se solidificar, gerando a necessidade "aumentar" o diâmetro do tubo para que ele saia com facilidade.

Figura 4: Vista lateral do molde solidificado com os tubos de alumínio
Fonte: Própria

Figura 5: Vista isométrica do molde solidificado com os tubos de alumínio
 
Fonte: Própria


Referências:
-XISTO, Adriano Cedro Souza et al. Dosagem experimental de concreto e caracterização dos seus agregados, 2017

Escrito por Victor Improta Moreira

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Relatório de caracterização do material: Observações iniciais

Uma das etapas importantes desse Projeto Integrador é a caracterização do material que será utilizado para produzir os rebites, que será exposta em um relatório contendo informações relevantes a cerca do mesmo. Para isso é necessário fazer um levantamento de hipóteses a cerca do material coletado a fim de traçar seu perfil com dados padrões, como a composição e as tensões de escoamento e cisalhamento, que são fundamentais para calcular as dimensões dos Rebites.

Realizando uma pesquisa bem superficial, foi encontrado os principais usos para cada família das ligas de alumínio, que podem ser vistas na figura 1:

Resumo: Alumínio e suas ligas
Figura 1: Principais finalidades para ligas de alumínio.

O material encontrado por nossa equipe são restos de placas de alumínio que foram utilizados para confeccionar projetos comuns. Logo, de acordo com a figura 1, a provável família do nosso alumínio é a 3XXX.

Apesar de acharmos essa informação, o perfil de uma liga de alumínio de uma determinada família possui uma certa concentração de demais materiais metálicos, que darão propriedades específicas aquela liga. Para determinar essas concentrações é necessária uma análise química em uma amostra do material, porém, devido ao curto prazo, não será possível realizá-la. Para contornar essa situação, utilizamos uma tabela de ligas de alumínio vendidos por uma empresa metalúrgica e escolhemos os três ligas da família 3XXX comercializados por eles, sendo essas ligas a 3003, 3104 e 3105. As propriedades mecânicas dessas ligas podem sem encontradas na seguinte tabela:

 Propriedades Mecânicas Perfis Laminados de Alumínio
Figura 2: Propriedades mecânicas das Ligas de Alumínio Laminadas
Futuramente será realizado um ensaio mecânico com o alumínio coletado. Após esse teste, serão comparados os valores desse perfil de alumínio com os dados obtidos pelo ensaio a fim de verificar qual a liga que mais se assemelha.

-Referências:

http://www.infomet.com.br/site/metais-e-ligas-conteudo-ler.php?codAssunto=108
http://metalthaga.com.br/tabelas-tecnicas-aluminio/ 

Escrito por Victor Improta Moreira

Relatório de caracterização do material: Corpo de Prova

Caros Leitores,

Para dar início a confecção do corpo de prova, nossa equipe se reuniu com a finalidade de analisar fatores importantes que definiriam o nosso tipo de molde. Os fatores que foram levados em consideração foram: o reaproveitamento do molde, visto que notamos a possibilidade de realizar mais de um corpo de prova e de compartilhar o molde com outras equipes; e o valor do material, que teve como critério a comparação entre número de fundições e valor por molde.

Após esse brainstorm, foi decidido que o nosso molde seria de concreto comum (uma mistura composta basicamente de areia, cimento, brita e água). Com isso, buscamos por artigos e pesquisas sobre fundição utilizando moldes de concreto a fim de observar a sua viabilidade e notamos que é viável, apesar de possuir uma certa rigorosidade quanto a sua fabricação. Nessa pesquisa, notou-se que haviam dois procedimentos considerados incomuns na produção de concreto: A peça não passava por nenhum processo de cura e, após um período médio de um dia, o molde passa por uma estufa.

Utilizando nosso conhecimento adquirido nas aulas de Processos de Fundição, para confeccionar um molde temporário, são necessárias: um recipiente (caixa do molde) que acomode o concreto e permita a sua remoção da caixa após a solidificação, dois canais no molde (canal de descida e massalote) e, para o concreto, um material desmoldante. As próximas etapas para darmos continuidade a confecção do molde serão: adquirir os materiais necessários e encontrar um traço comum para concreto.

Por recomendação do nosso coordenador de curso, Guilherme Oliveira de Souza, procuramos um professor da área de Engenharia Civil, Daniel Mota, que atua e tem proficiência com o material que usaremos.

Escrito por Victor Improta Moreira

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Rebites: Um breve explicação e como são produzidos


Rebites são fixadores mecânicos permanentes. Constituídos de hastes cilíndricas metálicas, com "cabeça" em uma das extremidades. O processo de fixação com rebite, normalmente é feito através do encaixe do rebite em um furo na peça, com posterior aplicação de uma tensão por martelamento a fim de deformar a haste aumentando em até 1.5 vezes o diâmetro original do rebite e formação de uma nova "cabeça" promovendo a fixação definitiva na junta.
Atualmente, têm vasta aplicação nas industrias: náutica, aeronáutica, eletrônica, moveleira etc.  

figura 1- funcionamento de um Rebite Cego


fonte: Spalding Fasteners

O processo de fabricação convencional de rebites é dado por conformação a frio utilizando, como matéria prima, fios metálicos com seção circular. A manufatura do rebite ocorre por um processo de forjamento, o qual é executado em uma matriz fechada, e caracterizado por um processo misto de extrusão e prensagem



fonte: Gabriel Sana  
disponível em <https://pt.slideshare.net/gabrielsana/conformao-mecnica-forjamento> acessado em jul. 2017


 Esses rebites podem ser classificados em 7 diferentes tipos, sendo eles:
  • Rebites de cabeça larga e de cabeça estreitas, utilizados devido à resistência que oferecem.
  • Com cabeça escareada chata larga e estreita, empregados em uniões que não admitem saliências.
  • De cabeça escareada com calota e tipo panela, utilizados em uniões que admitem pequenas saliências.
  • Com cabeça cilíndrica, usados nas uniões de chapas com espessura máxima de 7 mm.


fonte: Essel




domingo, 2 de julho de 2017

Plano de trabalho

Caros leitores,

Para dar início ao Projeto Integrador, foi desenvolvido pela equipe o primeiro plano de trabalho. Esse plano tem como intuito estabelecer metas, organizar os prazos de entrega, distribuir as tarefas e traçar um caminho para facilitar a execução do projeto.

O plano de trabalho foi realizado com todos os integrantes presentes durante a reunião realizada no dia 22/06/2017.




Work Plan

Dear readers,

To start the Integrator Project, the first work plan was developed by our team. This plan has, as intent, to estabilish goals, arrange delivery dates, distribute tasks and delineate a path to make the project execution easier.

 The work plan was realized by our members presents during the reunion held on July 26th.

Postado por Victor Improta e Tiago Lobo